"O LUGAR DO POSSÍVEL" | Ciclo de cinema 22 de Maio | 18h00 26 de Maio | 18h00 28 de Maio | 18h00
Local: Auditório da Biblioteca Municipal Curadoria: Ana Isabel Mariz
Que experiências nos poderia trazer Marte? Começando num antigo palácio nos Himalaias até um hospital, que era uma escola que era um cemitério, neste ciclo somos transportados para diferentes locais onde, como na vida, cada microcosmos se relaciona de forma diferente com quem o experiencia. Em cada filme procuramos perceber de que forma o espaço pode ser ele mesmo impulsionador do drama e atuar sobre as personagens como se uma delas se tratasse.
Filmes:
Sessão 1 – Black Narcissus , Michael Powell e Emeric Pressburger, 1947
Cinco jovens freiras inglesas são designadas para um palácio na montanha Mopu, no alto do Himalaia. No lugar que já foi casa para as amantes de um velho general, deve ser montado o convento da Santa Fé, uma escola para crianças e um ambulatório para os habitantes locais. A irmã Clodagh recebe o título da Madre Superiora e sua ligação com a civilização, é Mr. Dean, um atraente e grosseiro agente do governo.
Sessão 2 –Suzaku, Naomi Kawase, 1997
A esperança de uma aldeia japonesa formada por pequenas propriedades rurais era a linha de comboio que ficou inacabada. Os anos passam, as pessoas começam a mudar-se e, para os que ficam, como a família dos primos Eisuke e Michiru, o desalento prepondera.
Sessão 3 – Cemitério do Esplendor, Apichatpong Weeraselthakul, 2016
Soldados com uma misteriosa doença de sono são transferidos para uma clínica temporária numa antiga escola. O espaço, repleto de memórias, torna-se num mundo revelador para a voluntária, Jenjira, enquanto cuida de Itt, um bonito soldado, que nunca recebe visitas de familiares.
“O QUE É QUERER FAZER CINEMA EM PORTUGAL?” . 27 de Maio | 16h00
Local: Auditório da Biblioteca Municipal Organização: Ana Isabel Mariz
Exibição de curtas portuguesas e conversa com os Realizadores
Ana Mariz com “Vigília”, 2016 No topo da colina, o convento. Daí, avistamos a cidade, lá em baixo, com as suas luzes que nunca se apagam. Um jovem seminarista desce a colina
Diogo Allen com “Lazareto”, 2013 Um registo que se constrói a partir de espaços distintos e habitados por uma comunidade cigana residente no Lazareto, um bairro no interior do País.
Hugo Pedro com “Primária”, 2013 Uma turma de quarto ano inicia o terceiro período. Enquanto aproveitam os últimos dias no recreio, nas aulas as crianças preparam-se para deixar a sua primeira escola.
Leonor Teles com ”Rhoma Accans”, 2012 Longe de se tratar um registo etnográfico, “Rhoma Acans” é uma viagem de autodescoberta empreendida pela realizadora com o objectivo de compreender o verdadeiro peso identitário da sua herança étnica – a partir da história da sua própria família e do modo como ela se afasta ou aproxima da história de uma jovem cigana no seio da tradição. Rui Esperança com “Visita”, 2015 Numa aldeia envelhecida, uma mãe recebe a visita do seu filho emigrado.