PAULA WALKER
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Artista Plástica licenciada em Escultura, na Faculdade de Belas Artes do Porto, iniciou há quase 20 anos um percurso no ensino da Arte, em particular de técnicas de Desenho.
Apaixonada pelas matérias que cultivam a imaginação e o pensamento, bem como por sistemas pedagógicos que permitam um crescimento humano transversal e equilibrado, desenvolveu programas de Ensino Artístico independente a que deu o nome de Programas de Educação para a Estética, Cultura Visual e Criatividade. Iniciou a Walkerinart - Percursos pela Arte/Arte para todos, com aulas de formação em Desenho, Pintura e História da Arte, que visam, acima de tudo e precisamente, utilizar as linguagens das Artes Visuais como contributo de desenvolvimento e enriquecimento humano. A construção curricular é baseada no background de cada participante e nas suas requisições para melhorar a sua imaginação e competências plásticas. Implementa os seus programas em diversos locais, para grupos de crianças, adolescentes e adultos, com ou sem prática artística prévia e ligados ou não ao meio artístico. Respondendo aos pedidos de alunos e antigos alunos, iniciou em 2011 programas formativos de Character Design, em particular no estilo Manga/Anime. Acabou por fundar dois Clubes de Desenho Manga, no Porto e Matosinhos, onde os participantes podem desenvolver competências em desenho e ilustração seguindo o estilo pop nipónico, e estudar os métodos de criação de personagens de outros meios da indústria do entretenimento que utilizem a linguagem da BD e da Animação, como a Marvel ou a Disney. Estes Clubes, muito rapidamente — e quase espontaneamente — passaram a ter também uma forte componente de Educação para os Media, ajudando em particular os adolescentes a discernir o que estão a consumir dentro de universos muitas vezes sem filtros nem orientação. O interesse de Paula Walker pelo Social, que já a tinha levado a formar-se também Ciências Sociais e Religiosas, bem como os seus conhecimentos em Webdevelopment — área que também estudou e na qual trabalhou durante uns anos, cooperam para o enriquecimento e reflexão nos colóquios de Educação para os Media que organiza para adolescentes, pais e educadores. Curiosa pelo apelativo da estética pop japonesa, em particular pela atracção que esta exerce nas crianças e jovens, acabou inevitavelmente por se encontrar com a pintura tradicional, Sumi-e, e suas raízes filosóficas, impregnadas transversalmente em toda a cultura nipónica. Encontrou ali não só respostas estéticas, mas também, inesperadamente, de pedagogia artística. A pintura tradicional japonesa passou, desde então, a fazer parte integrante dos seus programas de formação artística. |